[ Data de inscrição: 1983 | Critérios: (i) (ii)]
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Para a manutenção da independência do reino português, a vitória dos exércitos de D. João I sobre as tropas de Castela, teve um papel fundamental. De acordo com a mística da época, o rei terá feito um voto a Nossa Senhora que determinou a invocação do templo, pois a batalha deu-se na véspera do Dia da Assunção da Virgem. As obras foram iniciadas em 1388.
A pedra branda e de tonalidade quente faz do Mosteiro da Batalha não apenas um monumento único do estilo gótico flamejante, mas também um marco fundamental da história do reino de Portugal - verdadeiro "lugar de memória", de cor dourada, num momento em que se reafirma a sua independência pela ação conjugada de dois homens: D. João I, rei de Portugal, e D. Nuno Álvares Pereira, condestável do reino.
A sua forma quase cristalina e mineral, característica dos edifícios do gótico-tardio, é fruto da sábia gestão de um dos maiores estaleiros de arquitetura que Portugal conheceu e que atravessou várias gerações, desde o seu mestre fundador, Afonso Domingues (1388-1402), passando pelo genial Huguet (1402-1438), e culminando no caprichoso "estilo manuelino" de Mateus Fernandes (no início do século XVI). A Capela do Fundador e as célebres "Capelas Imperfeitas" foram destinadas a panteão dos reis e príncipes da Dinastia de Avis. Revela algo mais no seu simbolismo, marcado pelo escolasticismo dos frades dominicanos: representa a Cidade Celeste.
BOAS PRÁTICAS
© Mosteiro da Batalha |
A visita de William Beckford à Batalha O milionário excêntrico inglês William Beckford visitou o mosteiro da Batalha em 1794, ficando profundamente impressionado com o que viu. Quarenta anos mais tarde ainda recordaria a sua estância entre os frades em páginas de grande beleza. Inspirado pela sua escrita, o jardim de infância da Batalha, Jardim da Isabel, recriou a sua visita em 2010, implicando as crianças e as suas famílias, bem como o pessoal do mosteiro. |
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Leitura de contos Durante cerca de uma hora é oferecida a leitura de uma história sobre o mosteiro a crianças com idades compreendidas entre 3 e 6 anos, que são convidadas a participar colocando peças que faltam num livro. No final, levam para a escola uma folha para pintar e tentar reconstituir a história. |
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Vamos a casa de Frei Domingos Frei Domingos é um frade dominicano que, durante hora e meia, dá a conhecer como se vivia no mosteiro da Batalha a crianças com idades entre 3 e 10 anos. No final da visita, as crianças constroem um puzzle com as peças soltas que encontram no jardim do claustro de D. João I. |