Os oceanos, que começaram a ser científicamente explorados há cerca de 200 anos, detêm a chave sobre o funcionamento da Terra. No entanto, apesar do nosso conhecimento sobre os Oceanos ser cada vez maior e ter revolucionado o entendimento do planeta Terra como um todo, muito permanece por descobrir, não apenas no que diz respeito à utilização dos oceanos para beneficio da humanidade e do ambiente, como na minimização dos riscos em habitar em redor das margens continentais. Cerca de 21% da população mundial, 1147 milhões de pessoas, vivem a menos de 30 km da linha da costa.
A Comissão Oceanográfica Intergovernamental (COI) da UNESCO e os seus parceiros, coordenam os programas de investigação e de observação dos oceanos (no âmbito do Sistema Mundial de Observação dos Oceanos) e vigiam permanentemente o estado dos oceanos para melhorar as previsões meteorológicas, reduzir as incertezas sobre as alterações climáticas, melhorar a gestão dos ecossistemas e dos recursos marinhos e fornecer alertas rápidos em caso de tsunamis e outras catástrofes ligadas ao Oceano.
Esta Comissão tem assim por missão promover a cooperação internacional e coordenar programas de pesquisa, serviços e capacitação para aprender mais sobre a Natureza e os recursos dos oceanos e zonas costeiras, e aplicar esse conhecimento para a melhoria da gestão, o desenvolvimento sustentável e a proteção do ambiente marinho e os processos decisórios dos Estados Membros.
A COI lidera a iniciativa de criação de um Sistema Mundial de Alerta para os Tsunamis e trabalha, igualmente, no sentido de melhorar os planos nacionais de desenvolvimento e de gestão dos mares e das zonas costeiras.
Fazem parte da COI, 149 Estados Membros, sendo que Portugal faz parte do Conselho Executivo desta Comissão.
Sediado no Ministério dos Negócios Estrangeiros, o Comité Português para a Comissão Oceanográfica Intergovernamental e cujo Presidente é o Professor Luís Menezes Pinheiro.
Mais informações em http://www.ioc-unesco.org/